segunda-feira, 8 de junho de 2009

A verdade sobre a explosão de Krypton

ATENÇÃO: Esse é um texto enorme, não exatamente bom, cheio de informações incorretas sobre Star Wars e Superman. Mas é legal. Não quer ler?


Há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...

[Entra a música]

STAR
WARS

[Letreiros amarelos sobem]

Os jedis haviam sido exterminados.
A Galáxia era governada com punhos de
ferro por um Império totalitário e repressor.

O 1º Império Galáctico se baseava
no terror e na Intimidação para
manter a ordem na galáxia.

Os primeiros focos de resistência Rebelde começaram
a surgir assim que foi anunciada a nova forma de governo.
Mas o poder de fogo do Império estava prestes a ser ampliado....

[Câmera faz um tilt pra baixo e vemos um Star Destroyer Imperial cruzar o espaço interminavelmente]

Ok, introdução-padrão feita, seguindo:

Como 3º controlador de sub-operações secundárias de um Star Destroyer Imperial (o principal, eu gostaria de dizer), eu costumo ouvir bastante coisa. Isso porque a mesa de operações de minha responsabilidade (a que regula dróides-esfregão e dróides-desentupidores) fica bem embaixo da plataforma de observação.

Governador Tarkin e Darth Vader costumam se reunir ali. Algumas vezes até o Imperador comparece holograficamente. Sei que é uma aparição holográfica quando ouço a voz mas não escuto os passos. No meu turno passado ouvi algumas coisas que me deixaram um pouco perturbado.

Afinal de contas, o Império é responsável por manter a ordem na galáxia, sem se descuidar da paz. Eu sei que os métodos utilizados pelos oficiais imperiais são no mínimo questionáveis, mas nunca imaginei...

Bom, ouvi Lorde Vader conversando com Governador Tarkin. Tarkin queria iniciar os testes da Estrela da Morte, a maior e mais moderna estação espacial já construída. Dizem que será do tamanho aproximado de uma das luas de Yavin. Parece que nessa tal Estrela da Morte serão instalados centros de formação de Storm Troopers. Mas pelo que ouvi da conversa, não é essa a função principal desse terror tecnológico que eles criaram.

A conversa, estranhíssima, foi assim:

— Lorde Vader, o prazo da equipe de construção está prestes a terminar e eu não vejo resultados concretos. Isso me preocupa.

—A Estação estará em operação dentro do prazo estipulado. Se não estiver concluída os responsáveis por ela sofrerão as conseqüências de sua negligência e sentirão o poder da Força.

— A Estrela da Morte precisa estar em condições de teste. Os Rebeldes estão instalados em pelo menos três bases diferentes. As suposições para duas delas são Hoth e Yavin 4, mas descobrimos que o Senador Bail Organa, em Alderaan, é um traidor e membro-fundador da chamada Aliança Rebelde.

— Não pense que a solução para os problemas com a resistência Rebelde está nesse terror tecnológico que vocês construíram. A habilidade de explodir um planeta inteiro é insignificante perto do poder da Força. Tarkin estava imóvel, não se mexia, não andava. Certamente paralisado pelo terror. Vader caminhava de um lado a outro da plataforma de observação. Foi a voz trêmula de Governador Tarkin que quebrou o silêncio.

— Obtive informações sobre um planeta localizado no fim da galáxia que pode servir como a perfeita situação teste para a Estrela da Morte.

— É um planeta deserto, Governador?

— Ao contrário. Krypton é um planeta habitado, mas acabou de sair de uma terrível guerra. São conhecedores de avançadas tecnologias e constituem uma ameaça real ao Império caso um foco de subversão surja em seus domínios. Se explodíssemos Krypton estaríamos testando nossa arma e nos livrando de uma potencial ameaça.

Vader só respirava. Tarkin continuou:

— Krypton está prestes a explodir. Bem, não num futuro imediato, mas nos próximos 1000 ou 2000 anos. O núcleo do planeta é formado de uma substância radioativa e instável.

— Seus motivos não justificam que se elimine o planeta, Governador. Saiba que se levar esse teste a cabo, estará indo contra a minha vontade.

E Vader saiu andando com passos irritados. Ou tão irritado quanto ele poderia caminhar, com seus movimentos robóticos. O que mais me surpreendeu nessa conversa não foi a capacidade de assassinar inocentes a sangue frio que os oficiais do Império parecem ter. O mais surpreendente foi que nunca pensei que Darth Vader pudesse ser tão... humano.

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Ah, sim, a piada está em Darth Vader ser tão humano. Era mais fácil ele mandar explodir logo três planetas que ter compaixão por alguém.

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