quarta-feira, 29 de julho de 2009

Férias Interioranas

O que a gente fez:
- Ir tomar sorvete no McDonald's e comer um lanche completo (e um sorvete).
- Ir comer no Bob's (acabamos ficando no sorvete e Milkshake).
- Ver filme na casa da Paula (e comer muita pipoca).
- Ir ao Shopping comer espeto, pastel, queijo quente, pipoca...
- Comprar Coca-Cola, copos, biscoitos e bombons no Máximo pra ir ver novela na casa da Paula.
- Ir pra Penedo comer rodízio de sushi e depois tomar sorvete.
- Resgatar a Natália e trazê-la de volta para a civilização.
- Ir comer pizza na Sabor & Lenha (a gente acabou pedindo a pizza em casa).
- Festa na casa da Paula com 8 pessoas: Alice, Aninha, Ana F., Bruna, Natália, Paula e a Nina (cã), mais a Pu, por MSN.
- Passear pelo banheir... quer dizer, pelo Colégio.
- Caminhar no Parque das Águas.
- Sair cantando pela rua em Penedo, pseudo-trêbadamente.
- Montar no veadinho do rabo ereto na frente da Casa do Papai Noel.
- Passear de carro por Resende fazendo vídeos.
- Trazer quem não tava presente pra jantar com a gente por MSN.
- Tentar convencer a Pu a voltar de Santos (e não ter sucesso porque ela é uma chata besta).

O que não deu pra fazer:
- Fazer a Natália contar a história que ela não quer contar.
- Ir ao Cinema ver filmes repetidos (e comer pipoca).
- Ir ao Rei do Salgadinho comer bolinha de queijo.
- Fazer piquenique na AMAN (ou no jardim da Natália).
- Ir ao Manga Rosa porque lá é vazio.
- Comer pastel no Paraíso.
- Comer pastel na frente do Bob's.
- Ir pro Parque Nacional.
- Surfar uma tromba d'água.
- Passear na Chalana do Paraíba (não existe mais).
- Tomar coco perto da ex-casa da Bruna.
- Fazer geladinho.
- Fazer um bolo.
- Excursão à PegMel.
- Comprar ervas medicinais em Mauá.
- Ir ao Costa.
- Ir ao Güela.
- Comer Empadão e tomar guaraná natural na Parada o Milho.

sábado, 25 de julho de 2009

Texto ruim, só pra tirar teia de aranha


Outro dia à tarde fui ao CCBB assistir a “Metrópolis”, do Fritz Lang, É um filme de 1926, (nada a ver com Metrópolis, a cidade do Superman) que faz parte do Expressionismo Alemão. É um dos grandes filmes da História do Cinema.

Logo que começou a sessão, me animei. Era uma versão restaurada e completa, com partes antes perdidas. Era o filme exatamente como as audiências de 1926 (e só elas) tinham assistido. Ia ser lindo. Mas aí veio a segunda parte do aviso. Era colorizado e com uma trilha sonora moderna.

E com uma trilha sonora moderna eles quiseram dizer dos anos 80. É, era Metropolis 80s Mix. Ridículo, mas totalmente hilário, mas idiota, mas divertido. Isso fez o filme virar uma piada na minha mente. E aquela coisa anos 80 fez o filme parecer um videoclipe esquisito.

E a mulher-que-faz-a-Maria-e-depois-vira-Hel-o-robô-ou-ao-contrário-sei-lá-algo-assim (Brigitte Helm) virou uma espécie de pré-Cyndi Lauper. Total. Toda torta, louca, descabelada, esquisita, com música dos anos 80. É meio triste isso, porque a Brigitte Helm tem uma atuação muito, muito boa mesmo, mas todo o problema com a música fez o filme ficar caricato e bizarro.

[Na foto: Brigitte Helm num momento Cyndi-Lauper-toda-torta]



domingo, 12 de julho de 2009

O fantasma da carpintaria - parte 4

UM TEXTO EM 4 PARTES


Tudo correu bem durante as duas horas que Marina trabalhou. Nenhum fantasma, nenhuma alma penada, nada disso. Quando Marina saiu da carpintaria e foi em direção às escadas para ir embora começou a ouvir barulhos esquisitos, o som de uma respiração pesada e de passos leves. Seu coração batia acelerado. Resolveu correr.

Uma lâmpada falhando, fazendo aquele zumbido de eletricidade, uma goteira caindo bem longe com um eco distante, escuridão atenuada por faixas de luz cruzando os corredores, a mocinha corre desesperadamente. Uma câmera na mão, filmando ela de frente. Atrás dela só um vulto ocasional num contra-luz tenebrosamente sinistro.

De repente Marina parou de correr com um olhar de profundo terror e pânico. Um pedaço de madeira. Não conseguia ver o rosto do agressor, já que uma sombra densa encobria suas feições. Tentou usar suas mãos para empurrar as do maníaco para longe de si. Quando colocou as mãos sobre as do homem sentiu uma mistura de decepção, tristeza e pânico. Na mão dele estava aquele inconfundível anel de aço com o emblema do lanterna-verde.

Grey's Anatomy

Final do último episódio da 5ª temporada. Se você não assistiu e quer assitir, cuidado com spoilers. Se você não assiste Grey's Anatomy, vai ser tipo o segundo personagem. :P

- ... Então... Aí a operação da Izzie Stephens vai bem, mas ela assinou o DNR, ai no fim o Karev vai lá conversa com ela...

- Quem é Karev?

- É o Alex. ...aí na hora que ele abraça ela, puf, ela tem um pipoco. Aí o Alex fica olhando desesperado...

- Quem é Alex?

- É o Karev. ...aí ele não pode fazer nada e quando vai começar o Chefe chega e diz que não porque a Izzie assinou o DNR...

- Quié DNR?

- Do not ressucitate, pra não fazer nenhum procedimento de ressucitar. ...aí o Chefe fica olhando, se desespera também e fala que é pra deixar isso pra lá. Aí eles começam a trabalhar nela...

- Aí ela morre?

- Não, quer dizer, sim, quer dizer... Acho que sim, porque ela entra no elevador com a roupa de formatura do dia que o Denny morreu....

- Quem é Denny?

- O cara que tinha problema no coração, a Izzie tratou, mas ai se apaixonaram, casaram e ele morreu. ... aí ela fica lá dentro, a porta fecha um tempo e depois abre e depois entra o O’Malley...

- Quem é O’Malley?

- O George. ...aí ele entra de farda e sorri pra ela, porque ele era o John Doe do acidente, mas eles só descobrem que era o George...

- Quem é George?

- O O’Malley.

- Aquele velho que ela tinha atração?

- Annnh? Não, o fofinho que era casado com a Torres.

- Quem é Torres?

- A Callie, a morena que virou lésbica e vivia fazendo sexo casual com o McSteamy.

- Ahhh tá. O McSteamy era o indigente?

- Nãããão, o McSteamy é o Sloan, o Mark Sloan, do olho azul e tal, que tá pegando a Little Grey.

- Ahhh. Ele é lindão né? Mas então, quem era o indigente?

- O George O’Malley, ex-marido da Callie Torres, que largou ela pra ficar com a Izzie, mas deu tudo errado... Ele era o indigente, mas a Meredith descobriu e saiu gritando e ai ele entra em colapso na mesma hora que a Izzie, aí ele entra no elevador com ela e fecha o elevador e acaba.

- E quem é Chefe? AlexKarev? E Little Grey? E Meredith? E George O'Malley? E Callie Torres? E Mark Sloan? E Izzie Stephens?

- Não faz diferença agora...

- Mas... E entra no elevador como, se eles tavam morrendo?

- É uma metáfora, uma metáfora....




sábado, 11 de julho de 2009

Pensamentos Quase Conexos #2

Hoje foi o primeiro sábado em muito tempo que eu pude ficar sem fazer absolutamente NADA. Foi genial. Acordei 13h, tomei café de Coca-Cola e bolo de chocolate, assisti Estrelas, depois tomei vergonha na cara e saí pra almoçar no Giraffa's. Isso às 17h. Passei no Oba e comprei água e pipoca, mas esqueci do sal.

Oba aqui é hortifruti. Lá na minha cidade Oba é Sucos. Por mais que a Alice diga que o de lá é Uoba Sucos eu ainda acredito que seja o jeito de falar, tipo, "Ah, o Oba Sucos não abriu hoje", daí junta e fica Uoba Sucos. Eles tem sucos bons lá. É bem coisa de cidade pequena mesmo. Não conheço nenhuma loja de sucos tipo aquela aqui. Eles fazem pizzas, mas as pizzas de lá são meio ruizinhas.

De todo tipo de comida congelada que dá pra comprar aí, pizzas são o pior. Sério, pizza congelada é um treco ruim. Agora inventaram uma de microondas. Nunca ousei experimentar. Tenho comido coisas feitas no microondas. Hamburguer no microondas fica com uma aparência duvidosa, mas o gosto até bom. Comida congelada é só o que combina com microondas.

Gosto mesmo é de Lasanhas congeladas. O queijo daquelas lasanhas é uma delícia! E elas ficam boas até no microondas! Lasanhas são uma coisa legal de se comer separando camadas, mas isso deve enfurecer quem cozinha. A não ser que seja Lasanha congelada, porque aí ninguém cozinhou, mesmo.

Congelada vai ficar Cuiabá. Dizem que vai fazer 15 graus por lá. E vai fazer 4 graus em Curitiba. E desde quarta feira tão dizendo que vai nevar no Rio Grande do Sul. De longe a informação mais impressionante é 15 graus em Cuiabá. É tipo apocalispse. Que aquecimento global que nada, isso tá mais pra era do gelo.

Era do Gelo 3D deve ser legal. Ainda não fui ver, mas gostei do trailer. Acho o Scrat a cara da Pu. Tão engraçado. E fofinho. Era do Gelo tá na moda agora.

Na moda mesmo tá a India. É novela, filme do oscar, Pussycat Dolls... Elas fizeram aquela versão de Jai Ho. Só gostei porque agora tem uma letra que eu consigo cantar, porque em hindi ou sei lá que língua era aquilo, eu não dava conta não. Obrigada pela ajudinha, Pussycat Dolls.

As Pussycat Dolls deviam se chamar "Nicole Schr...Shrubbles e as suas dançarinas de apoio", porque, sejamos honestos, as outras 4, não 5, não 3, er... sei lá quantas outras são, não fazem nada a não ser dançar junto e fazer o backing vocal. Pussycat Dolls é tipo uma girl band. Pena que boy bands acabaram. Eram divertidas.

Acabou esse texto, que não foi nem de longe tão bom quanto o #1.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

O fantasma da carpintaria - parte 3

UM TEXTO EM 4 PARTES

— Você não quer ficar? Depois a gente podia sair, comer alguma coisa, sei lá, ir lá pra casa e ver um filme no sofá, em baixo do cobertor...?

— Não, não. Isso é golpe baixo. Você ta com medo e agora tenta me ludibriar pra ficar aqui por meio de tentativas de sedução. Dona Marina, sua sem-vergonha!

— Ahhh, que droga, Francisco! O que você tem de tão importante pra fazer, afinal? Não dá pra ficar aqui? Poxa eu tentei até sedução. Eu não consigo seduzir nem um pré-adolescente tarado que acha tudo sexy.

— Tenho que fichar dois textos pra amanhã, terminar de analisar um filme, lavar o banheiro e escrever um conto. Fora que tenho prova amanhã.

— E por que você deixou tudo pra última hora? — Por que você deixou essa escultura pra última hora?

— Touché.

Ele deu um beijo rápido nela e foi em direção às escadas. Marina foi pra carpintaria. Quanto antes começasse, antes terminaria. Quanto antes terminasse, melhor.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

O fantasma da carpintaria - parte 2

UM TEXTO EM 4 PARTES


— Que mulher? Que história? Não tem nada disso.

— Tem sim, ué, to dizendo. Quem me contou isso foi um professor aí. Faz uns 20 ou 30 anos, mais ou menos. Uma menina tava trabalhando até tarde na carpintaria e foi morta quando saía de lá. Supostamente atacada por um maníaco.

— Por que supostamente?

— Nunca acharam o autor do crime. Não conseguiram encontrar nem vestígio de um criminoso. Nem digital, nem fio de cabelo, nem pedaço de roupa, nada.

— Er.. e c-como foi que ela morreu?

— Enforcada. Provavelmente com um pedaço de cano ou de madeira contra a garganta. Dizem que o espírito dela ainda ronda cada pedaço de madeira dessa carpintaria e de tempos em tempos ela dá sinais de que ta mesmo por lá. Parece que ela vive, ou melhor, assombra em busca do assassino e que ninguém está seguro.

— Ai, mas que besteira, francamente. Você só ta falando isso porque eu vou ficar na carpintaria até tardão. Nunca aconteceu nada. Não vai ser hoje que os espíritos malignos vão me atacar. Mas olha, pode deixar que eu to com o cartãozinho dos caça-fantasmas aqui na minha bolsa. Qualquer coisa eu ligo pra eles, ta bom? — Marina tentou soar despreocupada e blasé, mas sempre tinha sido suscetível a histórias de terror e além do mais era uma péssima atriz.

— Se você está tão blasé assim, porque ficou toda arrepiada? — Francisco riu.

Ele passou seu braço sobre os ombros dela. Quando ele pousou a mão sobre o braço dela, Marina sentiu o frio do anel que ela tinha comprado pra ele, de aço com o emblema do Lanterna Verde. Ele se inclinou e sussurrou em seu ouvido:

— Cuidado com a mulher da carpintaria. Vigilância constante e cuidado com cantos escuros.

— Aaaaaaai, Franciscooooooo! — Marina sacudiu o braço dele e estremeceu levemente. — Pára com essas besteiras! Que droga!

Francisco riu de leve, mas parou ao ver o olhar de censura que Marina lançou em sua direção. Chegaram ao laboratório e Marina pegou as chaves.



quarta-feira, 1 de julho de 2009

O fantasma da carpintaria - parte 1

UM TEXTO EM 4 PARTES


Era uma quarta-feira à noite. Chovia. Uma chuva insistente que caía desde sexta-feira à tarde. Tinha sido um bom fim de semana para dormir. Marina e Francisco estavam em uma das salas do subsolo da universidade. Não costumavam ter aulas às quartas-feiras no horário das 19h às 21h, mas o professor tinha resolvido marcar uma aula extra e exigir presença. Nem Marina, nem Francisco podiam se dar ao luxo de ter mais faltas naquela matéria.

Quando enfim terminou a interminável aula, os dois tiveram que sair do bloco A e ir até o J. Marina tinha que dar os retoques finais em uma escultura na qual vinha trabalhando desde o início do semestre. Ela tinha combinado tudo com o Sérgio Carpinteiro e ele tinha emprestado a chave para ela poder usar a carpintaria do departamento até a hora que precisasse.

— Esse subsolo já é macabro durante o dia, agora então... Parece mais uma masmorra de Hogwarts que qualquer outra coisa... — Foi Francisco que começo a falar.

— Eu sei... Parece uma coisa de um filme de terror, sei lá. Dá até pra imaginar: — Marina começou a ter seus delírios criativos. Francisco sabia disso por causa do olhar vagamente psicótico da garota. — Uma lâmpada falhando, fazendo aquele zumbido de eletricidade, uma goteira caindo bem longe com um eco distante, escuridão atenuada por faixas de luz cruzando os corredores, a mocinha corre desesperadamente. Uma câmera na mão, filmando ela de frente. Atrás dela só um vulto ocasional num contra-luz tenebrosamente sinistro.

Nesse momento Marina já agitava as mãos no ar freneticamente, tinha o olhar perdido num ponto indeterminado e sorria um sorriso meio perturbado.

— Ta, mas o que acontece ate chegar nessa cena? Precisa de uma história, né? Nem que seja um cocô de história, precisa de uma.

— Ah, isso eu não pensei ainda, mas dá pra inventar alguma coisa depois. Francisco mudou de assunto, mas não tanto.

— Aquela sua carpintaria lá também é bem sinistra, né, não? Aqueles serrotes, furadeiras, pedaços esquisitos de tábua... Tudo muito estranho... Já te contaram da história da mulher que morreu por lá?