quarta-feira, 26 de maio de 2010

Três coisas que aprendi com Mestre Yoda

Numa vibe meio auto-ajuda nerd, aproveitando o 30º aniversário do Império Contra-Ataca, três coisas que aprendi com Yoda.

1) "O caminho para o Lado Negro o medo é. Medo leva à raiva, raiva leva ao ódio, ódio leva ao sofrimento."
Essa frase é autoexplicativa, na verdade. Mas o que eu tenho a dizer é que o medo paralisa e isso é frustrante. A pessoa sabe que é capaz, mas na hora H bate aquele medão e ela simplesmente não consegue. Aí ela fica frustrada e com raiva. Com o tempo essa raiva se multiplica, toma conta da pessoa e vira ódio. Aí parece que tudo tá errado. E a pessoa sofre. O Lado Negro da Força é sedutor e fácil, mas o caminho fácil geralmente não é o certo.

2) "Muito a aprender você ainda tem."
Todo mundo sempre tem muito a aprender. Sempre. Independente do que faz, da idade que tem, do quanto estudou. Ninguém aprende tudo e ninguém é 100% do que pode ser. Todo mundo pode aprender e melhorar sempre e sem parar. Pensa assim, é como se a gente aprendesse numa progressão geométrica de razão 1/2, não interessa o quanto a gente chegue perto de 100%, a gente nunca vai chegar lá de fato. Isso não significa que a gente deva parar de se esforçar pra chegar aos 100%. Quanto mais perto a gente chegar, melhor pra gente, mas nada é mais gratificante que continuar aprendendo mais e mais.


3) "Tentar não. Fazer, ou não fazer. Não existe tentar."
“Não existe tentar?” Você me pergunta em indignação. Não, não existe, eu te digo. “Mas e se eu fizer e errar??” Aí você fez e errou. Você não tentou. Parece óbvio, mas é diferente. A partir do momento que você fez e errou, você aprendeu com o seu erro. Você não tenta, você faz. Se você acertar, bem, excelente. Se você errar, ok, excelente também, porque você aprendeu uma coisa nova.

PS: Minha tradução do Mestre Yoda ficou podre, peço desculpas.


domingo, 7 de março de 2010

Carnaval

Durante todos os dias de Carnaval, o sol brilhou, mas na 5ª feira, choveu. O dia amanheceu triste e cinzento. Num acesso de visão poética, dá até pra dizer que a cidade chorava por se despedir de todos que vieram pro Carnaval e, relutantes, iam embora.

Fim de Carnaval tem um quê de lirismo. É alguma coisa com todo aquele confete jogado no chão, as fantasias largadas em cima de latas de lixo e as serpentinas penduradas de fios de eletricidade e árvores... Tudo parece tão melancólico, mas ainda sim bonito.

Carnaval é uma festa do povo. A festa mais democrática de todas. É gente velha, nova, gorda, magra, feia, bonita, estrangeira, brasileira, pobre, rica, gay, hétero... Todo mundo se mistura e ninguém questiona. Ninguém julga e todo mundo se junta por um objetivo comum: pular Carnaval.

Em cada esquina tem um bloco. Pra chegar em um, passa pelo meio do outro. No metrô e nos ônibus as pessoas cantam marchinhas e sambas enredo. A cidade respira alegria e Carnaval.

É sempre assim. Carnaval vem, espalha alegria e depois se vai. Mas ano que vem tem mais, graças a Deus