quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A Assassina do Moscão Grávido

Tinha um moscão lá na cozinha e eu resolvi que ele tinha que morrer, porque moscão daquele carrega berne e meu cachorro já teve berne uma vez. Não foi legal. 

Eu, decidida a assassinar o moscão peguei um pano de chão, porque meu bom senso não me deixou usar o pano de prato, pra tentar atingir um golpe-certeiro-ninja--da-morte no moscão. Consegui acertar o inseto 4 vezes mas não matar. Eu sou uma matadora de moscas muito incompetente. 

Resolvi buscar o chinelo. Encurralei o ser asqueroso num canto de parede. Lentamente levantei meu chinelo vermelho de monstruoso tamanho 40 e senti o moscão fazendo movimentos sutis com a cabeça, me encarando. Com medo de que o repulsivo artrópode escapasse, como um raio dei o golpe final. PLACK! 

moscão caiu no chão. Peguei um pedaço de papel toalha pra recolher o cadáver da minha vitíma. Ao sumir com o corpo na lata de lixo da pia da cozinha percebi vários bernezinhos nojentos se mexendo e senti náuseas. Joguei o corpo na latinha de lixo, recolhi o saquinho e levei direto pro latão de lixo do andar. 

Precisava me livrar das evidências daquele crime brutal. Passei "Lysol Cozinha Desengordurante" no chão, na parede e no meu chinelo, só pra garantir que qualquer verminho deavisado que tenha caído de dentro do moscão fosse eliminado. O legado daquele artrópode não deveria sobreviver, ou poderia haver uma sequência para essa terrível história de terror. [Seria assim: The Fly e The Fly II

Acho que me livrei de todas as evidências. Ninguém vai conseguir descobrir que a assassina do moscão gravido fui eu. A Assassina do Moscão Grávido. Daria um bom filme trash.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Ameba

Me sinto uma ameba. Disforme, molenga e sem utilidade nenhuma.
Tenho coisas pra fazer, mas como sou uma ameba, não tenho vontade de fazer nada. Só mover meus pseudópodes pra me locomover no meu movimento amebóide. Às vezes nem isso.
Vida chata essa de ameba.