quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

"Time goes by so slowly for those who wait"

Esse post vai ser tipo um "Querido diário,".
Depois de amanhã vou ver a Madonna. Sou tão previsível que já sei como vou reagir.
Enquanto eu estiver esperando o show começar, vou ficar nervosa, com o coração batendo muito rápido e muito forte, com momentos de taquicardia.
Assim que a rainha entrar no palco, todos vão gritar e pular. Eu não vou conseguir. Ficarei pálida. Pasma. Embasbacada. Em choque. Boquiaberta. Meu pai vai pegar minha mão, me olhar e dizer: "Ana Flávia, sua mão tá suada e fria, você tá bem?" E eu vou responder: "Ahhh... Err... Uhhhh.... É, é... É... Ela... Madonna... De verdade..." E vou começar a chorar descontrolada. Depois que meu ataque histérico e o choque passarem vou gritar igual a uma louca. Vou ser uma tiete ensandecida. Terei outros ataques histéricos. Vou chorar mais. Vou rir, pular, gritar e dançar.
Acho legal que a única pessoa que vai me conhecer lá será meu pai. Ia perder minha credibilidade e minha dignidade se outras pessoas me vissem agindo como uma louca. Mas nem ia me importar. É a rainha-diva-deusa-motherfucker-popcorn-mor. É a Madonna.


Update: Foi basicamente isso, mas na verdade em uma escala muito maior. Quando ela apareceu eu tive que sentar pra me recompor, de tanto que eu tremia. E teve também a parte que eu quase caí da arquibancada de tanto pular, descontrolada e louca. Imagino que se eu caísse não ia levantar com a pose de uma diva, como fez Madonna lá no Rio.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Coisas estranhas de dentro da cabeça

A memória é uma coisa esquisita. Já esqueci como funciona o Dispositivo de Briott-Ruffini, quais as fórmulas das Leis de Kepler e como fazer um cálculo de solubilidade. Não consigo decorar o número do meu CPF, o da minha identidade levei quase 2 anos pra lembrar e agora tive que trocar. Não lembro de datas especiais. Tem coisas importantes que esqueço de fazer. Telefones... É, mal sei o número do meu celular. 
Apesar de não lembrar de todas essas coisas importantes, lembro das coisas mais estranhas. Sei de cor a letra de quase todas as músicas de Sandy & Junior, do tema de Pokémon e Dragon Ball Z. Me lembro de citações aleatórias de todo tipo: "I have a bad feeling about this.", "Next time there's a ball, ask me before someone else does, and not as a last resort!", "Beeee goooood!", "Sand is overrated, it's just tiny little rocks.", "Don't panic!", "Consciência, eu morri?", "I know!", "Minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos... quanta diferença!", "What's in a name? That which we call a rose by any other word would smell as sweet" e por aí vai... 
Enfim, nada de realmente útil. Divertido, talvez, mas não exatamente útil.
Não sei porque isso acontece, ou como funciona a mente humana. 
Mistérios da meia-noite...

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Filmes

Filmes nos divertem, nos ensinam, nos fazem pensar. Filmes não nos abandonam.
Se realmente nos deixarmos levar por um filme, durante seus aprox. 100 min não estaremos mais sozinhos.
Vislumbro dias cheios de filmes para o meu futuro próximo.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Sobre minha própria identidade, sob minha própria identidade

Por um breve momento decidi abandonar a segurança dos alter-egos e dos textos escritos em terceira pessoa no tempo passado.
Percebi que não faz a menor diferença se eu tenho ou não restrições quanto ao que eu escrevo, porque ninguém nunca vai ler, mesmo.
Queria ter alguma coisa poética e/ou bonita pra escrever, mas não tenho. Nunca tive. Escrever sempre foi um probema, mas ultimamente tenho escrito porque é a maneira que eu encontrei de me livrar dos pensamentos que não conseguia externar. 
Tenho me sentido só. Sei que não deveria. Tenho amigos incríveis. O problema é que eu sou neurótica e paranóica e acho que ninguém gosta de mim, que eu sou a quinta roda, é assim mesmo que e diz? Talvez não gostem, talvez sim, não estou dentro da cabeça de ninguém pra saber.
Eu superdimensiono tudo e sofro por antecipação. São dois de meus maiores defeitos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Samanta era invisível

Samanta era invisível. Achava que isso bom, mas nem sempre. Como tudo nessa vida, tinha mais de um lado naquilo de ser invisível. Não costumava gastar muito tempo pensando sobre o lado bom de ser invisível, até porque ele não a incomodava.
Incomodava era o fato de ninguém nunca se lembrar de a ter conhecido, a visto. Ninguém notava a sua presença. Nunca. Como lembrar de uma coisa invisível?
Às vezes achava que não era invisível para as pessoas que considerava mais próximas dela, mas estava enganada. Na verdade, estava meio certa. Não é que fosse invisível. Para eles, era translúcida. Era vista, mas só em condições especiais e muito particulares. Como notar uma coisa invisível?
O que menos gostava em ser invísivel era que percebia que todos a sua volta eram mais importantes do que ela jamais seria. A invisibilidade trazia a insignificância. Como dar importância a uma coisa invisível?
Ela só queria saber porque era invisível. Nunca conseguiu descobrir. Hoje não se sabe do paradeiro de Samanta. Afinal, como encontrar uma coisa invisível?

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Verônica e os pensamentos espalhados

Verônica estava confusa e não sabia o que dizer, o que fazer, com quem convesar, em quem confiar.
Há um tempo tudo lhe incomodava e soava errado, assim. Mais que de repente tudo se resolveu e seu mundo era perfeito. 
Por motivos desconhecidos seus pensamentos estavam de novo espalhados pela cabeça como as mil peças de um quebra-cabeças atirado do oitavo andar. 
Precisava de elementos específicos, mas quando os conseguia, se irritava. É certo que o problema era com ela. Não tinha motivos, mas estava cada dia se tornando uma pessoa pior. Sentia que irritava todos a sua volta e se irritava também. 
Estava se tornando intolerante. Diferenças de opinião a deixavam incomodada e defensiva.
Talvez seja por causa daquela sua mania infeliz de gostar mais dos outros do que eles gostam dela. E de gostar mais dos outros do que de si mesma.
Tinha que ser menos estúpida, menos intragável, menos insuportável. Podia ser mais doce.

Aos poucos Verônica aprendia a separar as coisas que aconteciam e considerar que as pessoas são diferentes em situações diferentes. Era extremamente tolerante com determinadas coisas, mas talvez porque fosse muito ignorante. "Minha tolerância vem da minha ignorância.", pensou. "Que legal. Ainda rima." Esperava estar certa, mas talvez não.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Penélope a 10000 pés e em velocidade de cruzeiro

Naquele momento Penélope voava. Não gostava de voar. Não porque tivesse medo, mas porque era desconfortável e incômodo.

Tentou dormir uma vez. A passageira da poltrona ao lado, que precisava chegar à sua poltrona, tornou sua tentativa frustrada.

Tentou outra vez, mas o comissário teve que chamar sua atenção porque a porcaria da alça da mochila estava no corredor e não abaixo do assento à sua frente:

- Senhora, a alça da mochila...

- Colega! Senhora?! - Só pensou. Não falou nada. Queria dormir.

Mais uma vez tentou dormir. Antes abaixou para pegar música na mochila. Nesse exato instante a iluminada criatura do banco 4D, em frente ao seu, resolveu reclinar a poltrona. A mesinha se soltou e acertou sua cabeça. Doeu. Logo se recompos e reclinou sua poltrona, torcendo para que acertasse também a cabeça de alguém.

Tentou ainda mais uma vez e dessa vez dormiu. Sua cabeça, no entanto, pendeu para o lado do corredor. Estava começando a sonhar. 

Estava acompanhada de quatro pessoas. Conversavam ao redor de uma mesa, tomavam sorvete de peixe e bebiam suco de laranja em copos do tamanho de baldes. Sonhos são estranhos. Nunca soube onde aquele a levaria. 

Alguém com educação pequena e uma bolsa grande passou pelo corredor e acertou sua testa. Em cheio. Penélope acordou atordoada.

O carrinho com "lanche" já passava. Estava já na fileira 3.

- Pepsi, guaraná, suco de laranja, pêssego ou goiaba light? Barrinha de coco, castanha ou frutas?

- Não tem comida? - De novo, só pensou.

O cheiro de guaraná invadia a cabine, mas mesmo assim pediu Pepsi. Era contra suas regras "tomar refrigerante antes do meio dia e/ou em dias de semana", mas naquele momento, às 8h45 da manhã de quinta-feira, isso não era importante.

Desistiu de dormir, encheu a cara de refrigerante e foi escrever.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Restos de uma depressão-de-aniversário

O tempo assusta. A passagem do tempo é ameaçadora. A maneira como as coisas são transitórias incomoda. O presente é estranho e indefinido. O passado existe. O futuro existe. O presente não passa de um conceito, uma convenção. 
Não gosto do tempo. Ele muda as pessoas. Amigos viram estranhos. Estranhos se tornam os novos amigos, para serem futuros estranhos.
As pessoas vão embora e a saudade dói. Elas não se importam. 
Bom, talvez se importem. 

Orson Welles uma vez disse: "We're born alone, we live alone, we die alone. Only through our love and friendship can we create the illusion for the moment that we're not alone."

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Primeira Chuva

Esquece a primeira chuva que cai. Essa não é realmente a primeira.
A chuva inaugural é a primeira a te pegar sem previsão, sem guarda chuva,  sem ter pra onde ir.
Ah! Você se molha. Da cabeça aos pés. Toda a roupa encharcada, os sapatos que fazem sblosh, sblosh. Vem aquela vontade de tentar ser Gene Kelly, cantar e dançar. 
Gloriosa sensação! Depois de um julho seco, um agosto muito seco, um setembro esturricado e um outubro que parecia promissor, mas foi tão seco quanto os meses anteriores, eis que chega o mês de novembro trazendo a chuva! 
Talvez seja a única vez que ser pego pela chuva não cause um ódio mortal. Pelo contrário. Parece cafona dizer, mas lava a alma. Tira aquela poeira laranja que já começava a pesar, tira o rancor guardado durante os meses secos. 

Acho que a partir de agora seria interessante que eu comprasse um guarda-chuva novo. Só é legal se molhar assim uma vez, mesmo.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Uma tradução ruim de um texto que nunca foi escrito em outra língua

Mary tempesteou para fora do quarto.
- Jenny, como pôde?!
- Mas Mary, você honestamente acredita em tudo que aquela megera da Rosie falou?!
- Sinceramente não sei mais em que ou em quem acreditar, Jenny!
- Oh Mary, francamente!
- Oh! Ainda tem a audácia de me confrontar, Jenny?!
- Mary, se prefere acreditar nas palavras de minha perversa irmã e não nas minhas ações receio que  não poderemos mais ser amigas!
- Que seja, Jenny!
- Mary, espero que saiba que jamais me insinuaria para David como Rosie fez entender! Só segurei em seu braço porque estava prestes a cair!
- O que está dizendo, Jenny?! Não se insinuou para David?!
- É isso mesmo que você ouviu, Mary!
- Oh Jenny, eu nunca soube! Me perdoe, eu fui uma péssima amiga!
- Oh Mary, mas é claro que te perdôo, minha querida amiga!
E se abraçaram sob pedidos de perdão e votos de confiança.
Mais tarde naquela noite duas pessoas viviam um momento intenso de paixão e luxúria. Uma delas era David e a outra não era Mary.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Hoje

Acordei meio carente e me pus a pensar: será que um dia algum cara vai me amar tanto quanto o Ron ama a Hermione? 
E também quanto o Romeu amou Julieta (se bem que o amor de Romeu e Julieta era um pouco destrutivo. Melhor não falar deles...), o Han ama a Leia, o Bruce ama a Diana (secretamente ele deve amar), o Fantasma amou a Christine, o Ross ama a Rachel, o Gambit ama a Vampira, o Jack amou a Rose, o Joel ama a Clementine, o Tristran ama a Yvainne, a Fera ama a Bela, Pierre amou Marie, Clark ama Lois, Simba ama Nala, John Smith amou Pocahontas, Cebolinha ama a Mônica?
O problema é que eu sempre amo as pessoas como a Chloe ama o Clark...

Ok, esse foi o momento-encalhada.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

“Por toda a Plataforma, você não vê a Torre.”

Era uma tarde de quinta-feira. Ia do Conjunto Nacional para a Rodoviária. Antes de atravessar a rua, três vendedores ambulantes com suas barraquinhas vendiam a mesma coisa:
— DVD, DVD, DVD, DVD, DVD!
— DVD, DVD, ó o DVD!
— Mais barato, DVD!
Esperando para recepcionar as pessoas que chegavam à Rodoviária estavam dois homens que bradavam incessantemente:
— Ó o vale! Ó o vale!
— Vale? Vale?
Não comprei nenhum vale. Pago o ônibus com dinheiro.
Continuei meu caminho. Ouvi meia frase de meia conversa.
— ... é o que?
Ao longe, lá em baixo no embarque, soava algo que parecia aquele alarme que sempre toca quando os ônibus dão ré.
“Bi bi bi bi b...”
No caminho para as escadas alguém varria o chão.
“Schq, schq, schq”
Uma senhora sentada à beira das escadas pedia dinheiro e sacudia sua tigelinha verde que já tinha umas poucas moedas.
— Dinheirinho? “Tlish, tlish”
Ao descer as escadas, possivelmente as mais inclinadas que já desci, ouvi meus próprios passos e os das outras pessoas que subiam e desciam sem parar e ao mesmo tempo soou o que se parecia com um sino. Olhei em volta e não encontrei o sino. A união dos passos e do possível sino formou um som ritmado e com um pouco de esforço quase musical.
“Tep, bléin, bléin, tep, bléin, tep, tep”
Ao chegar à zona de embarque, vi outro ônibus que dava ré. A campainha desse soava um pouco diferente da anterior.
“Pi pi pi pi pi”
Continuei andando. Segui para a área dos circulares, aqueles ônibus azuis. Um deles, que passava por trás dos demais, freou.
“Scriiiiiich”
Um som de sirene às minhas costas. Virei-me, mas não identifiquei a fonte.
“Ióóóóón”
Não encontrei meu ônibus, então dei a volta para o outro lado, para procurar o ônibus da minha amiga. Ao contornar um quiosque de lanches ouvi partes das conversas.
— E aê?
— Foi mesmo?
— Ué, foi!
— Falou, véi!
— ... e um suco!
“Plu plu”, eram duas colheradas de açúcar no tal suco.
Percebi a quantidade de vozes que falavam ao mesmo tempo. Não dava para separar umas das outras. Quanto mais eu tentava, mais elas se misturavam e tudo que eu ouvia era:
— Blablablablablablabla...
Um homem, de pé ao lado de uma banca, gritava:
— Lago Sul! Lago Sul! Lago Sul! Lago Sul, moça?
Uma mulher arrastando uma criança pela mão corria e apressava seu filho.
— Vamo! Vamo! Anda Logo!
Outra pessoa gritava um pouco mais à frente.
— Ó o ônibus lá! Cooorreee!
Nessa hora paramos em frente a um ônibus e ouvi:
— O meu ônibus, Ana.
Era minha amiga. Me despedi.
— Tchau. Até segunda.
— Tchau!
O ônibus dela foi embora.
“Vrrrrrrrr” “Pffff”.
Eu desisti do meu ônibus e atravessei a rua. Decidi assistir a um filme no Museu Nacional.


Texto escrito originalmente para a disciplina "O Documentário" na Universidade.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Com as pessoas

Decidi parar de me importar.
Agora vou ser blase.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Pop. Six. Squish. Uh uh. Cicero. Lipschitz.

Chicago.
O musical, não a cidade.

O Cell Block Tango é tão incrível! Mas incrível de verdade. A Catherine Zeta-Jones domina a cena. Provavelmente porque ela é a Velma Kelly e então se deu mais destaque a ela e tal, mas ainda sim, ela é ótima. Ela dança e canta com uma fúria que assuta. É como se a Velma descarregasse todo o ódio na dança. "They were doing number seventeen. The spread eagle.". Genial.

A cena do "They Both Reached For The Gun" é a minha próxima na lista. O Richard Gere é tão canalha que ele passa a ser legal. A sincronia entre ele e a Renée Zellweger é perfeita. É uma pena que a cena da Mary Sunshine tenha sido tirada do filme. É uma das mais divertidas.

Um dia eu vou assistir o musical na Broadway e ter síncopes durante o Cell Block Tango. Assim como eu tive síncopes quando o lustre caiu n'O Fantásma da Ópera.
Não vi na Broadway, vi no Teatro Abril mesmo, mas na minha imaginação foi tão bom quanto seria na Broadway.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Perda de memória recente

Eu tinha esse blog e nem sabia.
Isso é bem estranho. Nem faztanto tempo que criei ele...
Talvez leve isso pra frente. Talvez não.
A primeira coisa que eu tenho que fazer é mudar a cor disso aqui. Tá feio pra caramba.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Uau, um blog - uma espécie de monólogo bizarro

- Um blog.
- O que que tem?
- Eu sempre quis ter um blog.
- Mas pra quê?
- Pra que eu não sei. Pra escrever as loucuras que passam pela minha cabeça, talvez.
- Ah.
- Penso que ninguém vai ler meu blog.
- Por quê?
- Primeiro porque eu não pretendo divulgá-lo.
- Hein?
- Segundo porque, ah, sei lá porque.
- Anh? Você é estranha....
- No meu blog, eu já começo reclamando.
- É...?
- É. Reclamando da minha falta de noção pra escolher cores.
- Cores? Ah.
- E me defendo dizendo que é mais difícil do que parece... Tantas opções!
- Tantas opções? Jura?
- E dou uma de narcisista e me elogio: The Ginger Snaps! Que nome genial!
- Na verdade nem tanto. Onde está, realmente, a genialidade de dar o nome de um tipo de biscoitos para um blog?
- Sei lá, eu sei que eu gosto dos biscoitos.
- Eu também.
- Pois é, faz sentido, se eu sou você e tal...
- Ah.  
- Er... Ok.